terça-feira, 30 de março de 2010

Os vulcoes



De acordo com Leinz (1963), “o termo vulcanismo aborda todos os processos e eventos que permitam, e provoquem, a ascensão de material magmático juvenil do interior da terra à superfície”. Magmas provenientes da câmara magmática podem se depositar de diferentes formas, dando origem aos derrames de lavas, “sill” , diques e domos (Teixeira, 2000). Os magmas são definidos como substâncias naturais, constituídas por diferentes proporções de líquidos, cristais e gases, cuja natureza depende de suas propriedades químicas, físicas e do ambiente geológico envolvido. Atualmente, classificam-se como magmas primários quando estes representam o líquido inicial obtido imediatamente à fusão da fonte, e parentais, quando representam o líquido primário já modificado por mecanismos de diferenciação. Historicamente, os processos responsáveis pelo vulcanismo foram atribuídos a diferentes causas; Platão (427-347 a.C) suspeitava da existência de uma corrente de fogo no interior da terra como fonte causadora dos vulcões. Poseidônio (século II a.C.) acreditava que o ar comprimido em cavernas subterrâneas seria a causa do fenômeno, e durante a Idade Média, relacionava-se o fogo eterno do inferno com as profundezas da crosta terrestre.

o terremoto no chile



O terremoto no chile




O terremoto de magnitude 8,8 que afetou o Chile foi um dos mais potentes registrados no último século.
Em 1960, o Chile sofreu tremor mais potente já registra: 9,5 graus.
Para efeito de comparação, o terremoto que destruiu o Haiti em janeiro teve magnitude 7.
Depois de muito tempo utilizando a escala Richter para medir a intensidade de terremotos, a comunidade sismográfica adotou a escala de magnitude Momento. O parâmetro é diferente - é levada em conta a energia liberada pelo tremor -, mas o resultado não apresenta grandes diferenças em relação ao padrão Richter.
Estes são os terremotos mais fortes registrados desde o início do século XX, medidos em escala Momento:
- 1960: CHILE - Um tremor de 9,5 em Valdivia, no sul do país, foi seguido de um tsunami devastador em vários países no Oceano Pacífico, causando milhares de mortos no Chile - de 3.000 a 5.700 vítimas fatais, segundo diferentes contagens -, 61 no Havaí e 130 no Japão.
- 1964: ALASCA - Um tremor de 9,2 perto do estreito de Príncipe William, seguido de um tsunami, causou mais de 100 mortos.
- 2004: ÁSIA - Um terremoto de 9,1 no dia 26 de dezembro nas águas da ilha de Sumatra provoca um tsunami que arrasou a costa de uma dezena de países vizinhos e deixou mais de 270.000 mortos e desaparecidos.
- 1952: URSS - Sismo de magnitude 9 na península de Kamchatka gera um maremoto devastador sentido até no Chile e no Peru: 2.300 mortos.
- 1906: EQUADOR - Um sismo de 8,8 na costa da Colômbia e do Equador provoca um tsunami que mata cerca de 1.000 pessoas.
- 1965: ALASCA - Um tremor de 8,7, seguido de um tsunami, afeta as ilhas Aleutas.
- 2005 - INDONÉSIA - Um terremoto de 8,6 perto da ilha de Nias: 900 mortos e 6.000 feridos.

terça-feira, 9 de março de 2010

A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na Natureza. A coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro; esta sequência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é designado por ciclo hidrológico.
A água da evapotranspiração (nome cientifico dado ao vapor de água obtido da transpiração e da evaporação) atinge um certo nível da atmosfera em que ele se condensa, formando as nuvens. Nas nuvens, o vapor de água condensa-se formando gotículas, que permanecem em suspensão na atmosfera. Estas gotículas, sob certas condições, agregam-se formando gotas maiores que precipitam-se, ou seja, chove. A chuva pode seguir dois caminhos, ela pode infiltrar-se e formar um aquífero ou um lençol freático ou pode simplesmente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou oceano, onde o ciclo continua.
[editar] Da superfície para a atmosfera
O ciclo da água inicia-se com a energia solar que incide na Terra. A transferência da água da superfície terrestre para a atmosfera, passando do estado líquido ao estado gasoso, processa-se através da evaporação direta, por transpiração das plantas e dos animais e por sublimação (passagem direta da água da fase sólida para a de vapor). A vegetação tem um papel importante neste ciclo, pois uma parte da água que cai é absorvida pelas raízes e acaba por voltar à atmosfera pela transpiração ou pela simples e direta evaporação. Durante esta alteração do seu estado físico absorve calor, armazenando energia solar na molécula de vapor de água à medida que sobe à atmosfera.
Dado a influência da energia solar no processo de evaporação, a água evapora-se em particular durante os períodos mais quentes do dia e em particular nas zonas mais quentes da Terra.
A evaporação é elevada nos oceanos que estão sob a influência das altas subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipitação é abundante, a evaporação é menos intensa. Nos continentes, os locais onde a precipitação é mais elevada existem florestas e onde a precipitação é mais baixa, existem desertos.
Em terra, em algumas partes dos continentes, a precipitação é maior que a evaporação e em outras regiões ocorre o contrário, contudo predomina a precipitação, sendo que os oceanos cobrem o terreno evaporando mais água que recebem pela precipitação.
[editar] Da atmosfera de volta à superfície
O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 km. Poderá regressar à superfície terrestre numa das formas de precipitação (por exemplo, chuva, granizo ou neve), como voltar à atmosfera mesmo antes de alcançar a superfície terrestre (através de chuva miúda quente). Em situações menos vulgares, poderá ainda transformar-se em neve e cair em cima de uma montanha e permanecer lá 1000 anos. Toda esta movimentação é influenciada pelo movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas.
A água que atinge o solo tem diferentes destinos. Parte é devolvida à atmosfera através da evaporação, parte infiltra-se no interior do solo, alimentando os lençóis freáticos. O restante, escorre sobre a superfície em direcção às áreas de altitudes mais baixas, alimentando diretamente os lagos, riachos, rios, mares e oceanos. A infiltração é assim importante, para regular a vazão dos rios, distribuindo-a ao longo de todo o ano, evitando, assim, os fluxos repentinos, que provocam inundações. Caindo sobre uma superfície coberta com vegetação, parte da chuva fica retida nas folhas A água interceptada evapora, voltando à atmosfera na forma de vapor.
O ciclo hidrológico atua como um agente modelador da crosta terrestre devido à erosão e ao transporte e deposição de sedimentos por via hidráulica, condicionando a cobertura vegetal e, de modo mais genérico, toda a vida na terra.
O ciclo hidrológico é, pois, um dos pilares fundamentais do ambiente, assemelhando-se, no seu funcionamento, a um sistema de destilação global. O aquecimento das regiões tropicais devido à radiação solar provoca a evaporação contínua da água dos oceanos, que é transportada sob a forma de vapor pela circulação geral da atmosfera, para outras regiões. Durante a transferência, parte do vapor de água condensa-se devido ao arrefecimento formando nuvens que originam a precipitação. O retorno às regiões de origem resulta da acção conjunta da infiltração e escoamento superficial e subterrâneo proveniente dos rios e das correntes marítimas

Mudanças da agua


A água pode ser encontrada na natureza em três tipos de estado físico: sólido, líquido e gasoso.Os alunos do 3º ano foram ao Laboratório de Ciências para realizar experiências sobre os estados físicos da água. Muitos são os exemplos de onde encontrar a água em seus três estados: líquido - mares, oceanos, rios, cachoeiras; sólido - neve, granizo, iceberg; vapor – nuvens, atmosferaExperiênciaColocamos água em um Backer e aquecemos até 100ºC em uma placa de aquecimento. Os alunos puderam visualizar a água no estado vapor quando retiramos a tampa.Quando questionados sobre qual a condição necessária para a água do Baker passar ao estado vapor, os alunos responderam: “aquecer bastante a água até ela passar do líquido para o vapor.” Aquecemos até 100º C.Comentamos sobre o cientista chamado Anders Celsius (1701 - 1744), inventor da escala de temperatura para termômetros, nos quais o ponto de congelamento da água corresponde a 0 grau e o ponto de evaporação, a 100 graus.Vários outros questionamentos foram propostos pelos alunos:“Se colocarmos gelo na água fervendo o gelo vira vapor?”“É possível que o cubo de gelo passe direto para o estado vapor?”“Se agente colocar um termômetro em um iceberg ele vai ficar em qual temperatura?”“Dentro do iglu do esquimó a temperatura é próxima de zero e do lado de fora é muito mais frio”.Equipe de professores do 3º ano e Sandra Mara – Técnico de Laboratório
A água pode ser encontrada na natureza em três tipos de estado físico: sólido, líquido e gasoso.Os alunos do 3º ano foram ao Laboratório de Ciências para realizar experiências sobre os estados físicos da água. Muitos são os exemplos de onde encontrar a água em seus três estados: líquido - mares, oceanos, rios, cachoeiras; sólido - neve, granizo, iceberg; vapor – nuvens, atmosferaExperiênciaColocamos água em um Backer e aquecemos até 100ºC em uma placa de aquecimento. Os alunos puderam visualizar a água no estado vapor quando retiramos a tampa.Quando questionados sobre qual a condição necessária para a água do Baker passar ao estado vapor, os alunos responderam: “aquecer bastante a água até ela passar do líquido para o vapor.” Aquecemos até 100º C.Comentamos sobre o cientista chamado Anders Celsius (1701 - 1744), inventor da escala de temperatura para termômetros, nos quais o ponto de congelamento da água corresponde a 0 grau e o ponto de evaporação, a 100 graus.Vários outros questionamentos foram propostos pelos alunos:“Se colocarmos gelo na água fervendo o gelo vira vapor?”“É possível que o cubo de gelo passe direto para o estado vapor?”“Se agente colocar um termômetro em um iceberg ele vai ficar em qual temperatura?”“Dentro do iglu do esquimó a temperatura é próxima de zero e do lado de fora é muito mais frio”.Equipe de professores do 3º ano e Sandra Mara – Técnico de Laboratório